A impressão que Luiz Carlos Ferreira passava é a de que ele não tinha total domínio do elenco que tinha nas mãos, mais precisamente ele não conhecia grande parte dos atletas e a própria escalação infeliz na partida de ontem foi uma grande prova disso. Não estou afirmando que ele não seja um bom treinador, mas acredito que não era a alternativa adequada para o momento que o América vive.
Carlos Moura Dourado conhece boa parte do elenco americano, e sua experiência no mundo do futebol certamente o credencia para uma oportunidade no comando técnico do clube. Contra o Potiguar, em Mossoró, o América realizou sua melhor partida no ano e Moura estava no comando. O novo treinador e ídolo do passado do América também tem o respeito da torcida, o que oferece a ele um pouco mais de tranqüilidade para colocar a equipe nos eixos.
Estabelecendo um paralelo entre ABC e América, no ano passado a direção alvinegra tomou uma atitude que considero semelhante. Quando Roberval Davino foi demitido, o ABC preferiu optar por Ferdinando Teixeira, que estava por perto, acompanhava e já conhecia boa parte do elenco do ABC. Moura também pode se encaixar nesse pensamento! Afinal, há muito tempo que ele acompanha de perto a equipe alvirrubra e já deve ter uma idéia das atitudes iniciais que deverá tomar para dar início a procurada volta por cima.
(Por Lucas Donato)
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