Na noite em que Ferdinando comemorava a marca de 350 jogos à frente do ABC, o time potiguar fez uma de suas piores atuações no ano de 2008 e apenas empatou por 0 a 0 com o Criciúma, deixando escapar a chance de não só entrar no G-4 como também assumir a vice-liderança isolada do Brasileiro da Série B em jogo disputado neste sábado no estádio Frasqueirão. O segundo resultado de empate seguido jogando em seus domínios frustrou a torcida, que chegou a vaiar o time e a pedir jogadores no final da partida.
Ocupando agora a oitava colocação com nove pontos, o time potiguar se prepara para a série de dois duelos seguidos que fará longe de casa. O primeiro deles será na próxima sexta-feira, contra o Paraná, em Curitiba. Depois, o adversário será o Fortaleza, no dia 28 de junho, na capital cearense.
O jogo
Na volta de Valdir Papel, que cumpriu suspensão na rodada passada, o ABC teve mais domínio territorial na primeira etapa, mas voltou a pecar na pouca criatividade de seu meio-campo e na conseqüente inoperância de seu ataque. Insistindo com dois homens de marcação no meio - mesmo diante da pouca força ofensiva demonstrada pelos catarinenses - e com Vinícius estático no ataque, o técnico Ferdinando Teixeira sobrecarregou Éder e Waldir Papel, com este último de novo se vendo obrigado a deixar a área para buscar jogo.
Desta forma, as melhores chances de gol do ABC vieram com o zagueiro Ben-Hur. Na primeira, de cabeça aos 22, ele subiu livre, mas jogou por sobre a meta de Zé Carlos e na segunda, o goleiro catarinense bateu roupa num chute de fora da área e depois foi obrigado a sair nos pés de Papel para evitar o gol. Depois daí o que se viu foi um ABC preso na marcação e sem uma válvula de escape pelas laterais, sendo obrigado a alçar bolas na área, sem perigo.
Percebendo que o "bicho" não era tão feio assim, os visitantes ensaiaram algumas chegadas e em pelo menos duas delas assustaram a defesiva alvinegra. A primeira delas veio num chute de Jael, que passou próxima a trave, e depois uma bola arrematada por Luís André pegou efeito e quase surpreendeu Paulo Musse, que jogou a escanteio. No final da etapa primeira, muita vaia da torcida e coro pela entrada de Ivan.
Se o primeiro tempo não foi dos melhores para o ABC, o segundo começou pior ainda. Logo aos 35 segundos a zaga falhou e por pouco Luciano Bebê, não aproveitou. Aos três minutos, a torcida voltou a pedir Ivan e aos oito minutos em outra boa chegada dos catarinenses Valdeir obrigou Paulo Musse a praticar boa defesa. Os dois sustos sofridos fez com que Ferdinando mexesse na equipe, sacando Éder e o inoperante Vinícius para as entradas de Jean Carioca e Ivan.
No entanto, a mudança não surtiu efeito e a única chance de gol do ABC só veio aos 15 minutos, quando Bosco bateu escanteio, a zaga falhou, mas Waldir Papel não alcançou. Depois daí, com suas peças espaçadas, sem aproximação e sem saber o que fazer com a bola, os potiguares seguiram errando passes no ataque e facilitando o trabalho da defensiva dos visitantes.
Marcando mal, os alvinegros ainda davam espaço para que o Criciúma chegasse com perigo e rondasse a meta de Paulo Musse, principalmente com o atacante Valdeir pela esquerda, nas costas do lateral Bosco, que aos 29 minutos deixou o campo sentindo uma contusão dando lugar a Dejair.
A entrada do meia foi a última tentativa de Ferdinando mudar o panorama do jogo. Jean Paraibano passou a fazer as vezes de lateral e o Dejair ficou na incumbência de armar as jogadas ofensivas ao lado de Jean carioca. No entanto, como nada deu certo, a mudança também não foi bem sucedida e quem mais se aproximou de marcar foi o time catarinense. Em duas oportunidades, Zulu quase marcou, mas numa delas esbarrou em Musse e na outra, a última boa chance do jogo, aos 39 minutos, livre quase na pequena área bateu por sobre a meta. No final, o empate acabou ficando de bom tamanho para os donos da casa.
Ficha
ABC: Paulo Musse; Márcio Santos, Paulo César e Ben-Hur; Bosco (Dejair), Jean paraibano, Márcio Hahn, Éder (Jean carioca) e Alysson; Vinícius (Ivan) e Waldir Papel. Técnico: Ferdinando Teixeira.
Criciúma: Zé Carlos; Reginaldo Araújo, Cláudio, Willian e Cláudio Luís; Mateus, Luís André, Luciano Bebê (Marcelo Rosa) e Valdeir; Zulu (Leomir) e Jael (Jean Coral). Técnico: Gelson Silva.
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (DF)
Renda: R$ 76.060,00
Público: 5.081
Bate bola com você... A INFORMAÇÃO A TODA HORA!
Ocupando agora a oitava colocação com nove pontos, o time potiguar se prepara para a série de dois duelos seguidos que fará longe de casa. O primeiro deles será na próxima sexta-feira, contra o Paraná, em Curitiba. Depois, o adversário será o Fortaleza, no dia 28 de junho, na capital cearense.
O jogo
Na volta de Valdir Papel, que cumpriu suspensão na rodada passada, o ABC teve mais domínio territorial na primeira etapa, mas voltou a pecar na pouca criatividade de seu meio-campo e na conseqüente inoperância de seu ataque. Insistindo com dois homens de marcação no meio - mesmo diante da pouca força ofensiva demonstrada pelos catarinenses - e com Vinícius estático no ataque, o técnico Ferdinando Teixeira sobrecarregou Éder e Waldir Papel, com este último de novo se vendo obrigado a deixar a área para buscar jogo.
Desta forma, as melhores chances de gol do ABC vieram com o zagueiro Ben-Hur. Na primeira, de cabeça aos 22, ele subiu livre, mas jogou por sobre a meta de Zé Carlos e na segunda, o goleiro catarinense bateu roupa num chute de fora da área e depois foi obrigado a sair nos pés de Papel para evitar o gol. Depois daí o que se viu foi um ABC preso na marcação e sem uma válvula de escape pelas laterais, sendo obrigado a alçar bolas na área, sem perigo.
Percebendo que o "bicho" não era tão feio assim, os visitantes ensaiaram algumas chegadas e em pelo menos duas delas assustaram a defesiva alvinegra. A primeira delas veio num chute de Jael, que passou próxima a trave, e depois uma bola arrematada por Luís André pegou efeito e quase surpreendeu Paulo Musse, que jogou a escanteio. No final da etapa primeira, muita vaia da torcida e coro pela entrada de Ivan.
Se o primeiro tempo não foi dos melhores para o ABC, o segundo começou pior ainda. Logo aos 35 segundos a zaga falhou e por pouco Luciano Bebê, não aproveitou. Aos três minutos, a torcida voltou a pedir Ivan e aos oito minutos em outra boa chegada dos catarinenses Valdeir obrigou Paulo Musse a praticar boa defesa. Os dois sustos sofridos fez com que Ferdinando mexesse na equipe, sacando Éder e o inoperante Vinícius para as entradas de Jean Carioca e Ivan.
No entanto, a mudança não surtiu efeito e a única chance de gol do ABC só veio aos 15 minutos, quando Bosco bateu escanteio, a zaga falhou, mas Waldir Papel não alcançou. Depois daí, com suas peças espaçadas, sem aproximação e sem saber o que fazer com a bola, os potiguares seguiram errando passes no ataque e facilitando o trabalho da defensiva dos visitantes.
Marcando mal, os alvinegros ainda davam espaço para que o Criciúma chegasse com perigo e rondasse a meta de Paulo Musse, principalmente com o atacante Valdeir pela esquerda, nas costas do lateral Bosco, que aos 29 minutos deixou o campo sentindo uma contusão dando lugar a Dejair.
A entrada do meia foi a última tentativa de Ferdinando mudar o panorama do jogo. Jean Paraibano passou a fazer as vezes de lateral e o Dejair ficou na incumbência de armar as jogadas ofensivas ao lado de Jean carioca. No entanto, como nada deu certo, a mudança também não foi bem sucedida e quem mais se aproximou de marcar foi o time catarinense. Em duas oportunidades, Zulu quase marcou, mas numa delas esbarrou em Musse e na outra, a última boa chance do jogo, aos 39 minutos, livre quase na pequena área bateu por sobre a meta. No final, o empate acabou ficando de bom tamanho para os donos da casa.
Ficha
ABC: Paulo Musse; Márcio Santos, Paulo César e Ben-Hur; Bosco (Dejair), Jean paraibano, Márcio Hahn, Éder (Jean carioca) e Alysson; Vinícius (Ivan) e Waldir Papel. Técnico: Ferdinando Teixeira.
Criciúma: Zé Carlos; Reginaldo Araújo, Cláudio, Willian e Cláudio Luís; Mateus, Luís André, Luciano Bebê (Marcelo Rosa) e Valdeir; Zulu (Leomir) e Jael (Jean Coral). Técnico: Gelson Silva.
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (DF)
Renda: R$ 76.060,00
Público: 5.081
Bate bola com você... A INFORMAÇÃO A TODA HORA!
Nenhum comentário:
Postar um comentário